terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Essência das frases...


Como é mesmo aquele ditado? Ah, "homens são tudo farinha do mesmo saco".
Parando para pensar um pouco neste assunto percebemos que tem uma grande verdade nisso.

O que muda é apenas o tipo do pão, mais doce, mais saboroso, o típico pão duro que em ultimo caso, quando ninguém quer, serve pra espanta o ladrão.Tem também aquele ditado da “vassourinha nova varre bem”.
Esse é o preferido das mães quando a filha recém casada vem se gabar do marido perfeito que ela arranjou. Muito certas estão as mães que, com um velho gordo e peidorreiro ao lado, que não presta mais nem pra corta a grama, lembram com saudade que um dia ele teve uma barriga de tanquinho e muito fez para agradar à sua esposinha querida.
Com o tempo a vassoura vai ficando estrebuchada, uma cerda pra cada lado e não se pode mais esconder ("varrer") os podres que se camuflava quando o amor ainda era cego. E tem essa também do "Amor é cego".
Certa vez vi na camiseta de um guri magricela que ia passando na rua "Se o amor é cego o negócio é apalpar". Bem coisa de homem essa camisa, um grande amigo meu diria que essa frase é "Saaaabia". Ele e a torcida do coríntias pensam da mesma maneira, para eles o único amor cego, é o dito amor puro, pela menina "perfeita", ou seja, o amor platônico. O resto é apalpar, diversificar e aproveitar que o negócio é quantidade e volume e não qualidade.
Logo que nos apaixonamos pensamos que não, que agora é diferente, encontramos um que é diferente de todos os outros... Não se iludam meninas alguns podem demorar mais, outros menos, mas sempre acabam ficando iguais.
Claro alguns homens têm mais conteúdo do que outros, não lêem apenas playboy e a parte de esportes do jornal, mas depois de um tempo até o pão doce, lindo e enfeitado fica podre e bolorado.
Cabe a nós (meninas) parar, pensar e ver quanto de amor ainda existe pela vassoura estrebuchada feita da farinha mais vagabunda que o mercado já ousou fabricar.
Se não, caímos fora para viver nossas vidas, uma vez que a cada dia que passa somos mais independentes e menos precisamos do sexo oposto (Graças a Deus). Disseram da mulher moderna, "uma linda moça que não casou e viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela. O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre"-Luís Fernando Veríssimo.
Devemos decidir se continuamos a amar o que esses "pães" são de verdade, depois que a dita "cegueira" passa, depois que eles conquistam o que eles querem (nosso amor) e deixam de dar flores, mandar bilhetes e demonstrar o que eles dizem sentir. Avaliar se vale a pena amar o “resto”, o fio já desencapado, o homem em sua essência “sutil” (que de sutil não tem nada).

Minha vó dizia ao começo de cada paixão de minhas tias "isso ai é tudo fogo de palha".
Essa frase é uma das mais sábias, pois no fim é tudo fogo de palha, e você se vê dando valor a cinzas caídas no chão.


P.S. Não chorem meninas, tem aquela também "homem é que nem biscoito, vai 1 vem 18". (E por que será?!) rsss