Vinha com mil coisas na cabeça quando cheguei.
Ofegante pela caminhada, a reconheci a priori pelo contorno que seu rosto
possui quando tem os cabelos soltos e em seguida pelo seu sorriso, que logo
surgiu ao me ver.
De repente tudo fez sentido.
Estava ali o amor da minha vida.
Sei lá que tolice, ou desatino me acometera
naquele instante. Eu só conseguia pensar que seria ela quem faria meus dias
futuros mais belos e significativos.
Mas ainda não era hora.
É cedo. E por isso o sentimento é outro.
O amor ainda não está pronto.
Por isso não há o amor carnal, regado a possessividade, ciúmes e afins.
Há apenas o amor terno, o amor amigo, puro e sincero.
E há admiração.
E como não admirar?
Ela ali, em minha frente, como uma rosa vermelha em meio a um campo de centeio,
que se destaca de tudo e qualquer coisa por ser bela, única, cheia de vida. E
por isso inesquecível.
Eu espero.
Ela espera.
O tempo passa.
A vida segue.
E eu não peço nada mais do que viver um dia de cada vez.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Sometimes you need to let things go...
Se
pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez vivêssemos de
maneira diferente.
Nos
apegamos às coisas e às pessoas que gostamos sem pensar que são elas perecíveis,
que acabam, se despedem, vão embora.
As coisas tangíveis, tão necessárias em nosso
processo de vida, após
breve permanência neste mundo, retornam ao processo natural que as
produziu.
Nada
nos pertence de fato.
Amigos,
família, amores, fazem parte do seu caminho. Vêm e vão.
Talento,
sorte, tristeza, alegria, são das circunstâncias. São passageiras.
Momentos
são apenas lembranças, e lembrar é não ver.
Algumas
coisas vão embora para dar lugar a outras melhores.
O
aprendizado é a única coisa que irá lhe acompanhar até o fim, quando o seu
corpo, que nunca foi seu, retornar ao pó.
Então não olhe para trás. O que passou,
passou.
Olhe para frente and let things go.
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