quinta-feira, 24 de julho de 2014

Ela...

 
Ela nunca é bem vinda
Não importa a idade
E somente quando é finda
Se é feliz de verdade.

 
Ela chega de mansinho
Transformando calma em ansiedade
E o tic tac  bem devagarzinho
Denuncia toda a falsa liberdade.

 
Você se dá conta de repente
Que o  dia vira eternidade
E fica tudo diferente
Quando o assunto é saudade.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Julgar Sem Conhecer é Imaturidade...



Volta e meia me pergunto com certa indignação: qual a necessidade extrema que a maioria  das pessoas tem de SEMPRE julgar os outros como seres bons, ou ruins?

Antes eu pensava que quem ficava julgando o tempo todo e era recalcado, mas hoje em dia vejo que isso é, na verdade, imaturidade.

Você conhece a “Maria”, fica amiga dela e certa vez ela pisa na bola contigo. Pronto. “Juliana” vai dizer para quem quiser ouvir que “Maria”, sua amiga, não presta.

Você conhece “Maurício”, rapaz legal, se apaixonam, vocês namoram, e certo dia em uma briga ele faz alguma besteira. Pronto. “Mauricio” não presta.

Gente, qual o problema de vocês?

As pessoas erram. VOCÊS erram. Errar é humano. Ninguém é perfeito.

Essa semana, por acaso, fiquei sabendo que uma garota que não gosta de mim, disse que eu não presto. Detalhe, ela nunca (eu disse NUNCA) falou comigo. A criatura não me conhece, nunca sequer me disse oi na rua e saiu por aí falando mal de mim. Como assim? É como dizer que odeia Brócolis e que Brócolis faz mal sem nunca ter comido, ou se informado a respeito. É infantil.

Com o tempo as pessoas passam a entender que errar é humano e que o erro faz parte da construção do nosso caráter, da nossa personalidade.

Não somos perfeitos. Todos mentem, todos enganam, todos traem a confiança de alguém alguma vez na vida. E não admitem estes mesmos tipos de erro no outro. Pura hipocrisia.

Faz parte do nosso amadurecimento entender que todo mundo erra, e aprender a enxergar quem o outro é além desse erro.

Sempre que algum amigo meu, ou alguém que namoro erra, ok. Eu primeiramente fico puta, muito braba. Mas depois eu olho pra trás e percebo que por mais que tenham pisado na bola, não são pessoas ruins, não são monstros. São humanos. Erram. Assim como eu, que já errei inúmeras vezes.

“Maria” foi super pau nu cu com você hoje, mas quantas vezes você pôde chorar no ombro dela? Quantas vezes somente ela te entendeu? Quantas vezes te fez sorrir e deixou seu dia mais feliz?

Reflita bem sobre quem são seus amigos e demais pessoas com quem você se relaciona, aprenda a enxergar além do agora.

E quanto às pessoas que você mal conhece, não julgue. Você não é melhor do que ninguém, e jamais será enquanto mantiver atitudes como essa.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Sobre Sardas e Amor...





Certa vez me aconteceu o seguinte diálogo:

- Eu adoro tuas sardas.

Puta merda, não passei base suficiente...”

- Sério?! Eu acho elas horríveis.

- Eu acho lindas.

- Ah, tu gosta porque não é em ti.

- Não. Eu gosto porque é em ti.


Foram palavras simples, porém sinceras (I hope so). Palavras que me fizeram refletir e até mesmo me aceitar melhor.

Então existia alguém no mundo que gostava de mim como eu sou?! E das minhas sardas?!

E era recíproco.

Afinal gostar de alguém de verdade é isso, não é?! Aceitar a outra pessoa como ela realmente é, sem tentar, ou querer mudá-la.

É adorar ela de maneira completa. Adorar todas as suas qualidades e também todos os seus defeitos, pelo simples fato de que eles pertencerem a ela.

Isso é tão simples e ao mesmo tempo tão lindo.


O amor não precisa de razões. Amor não se justifica. Amor se sente.