domingo, 6 de fevereiro de 2011

Devaneios Distantes...


Onde estou, como vim

e o que me prende aqui?

Nada é claro o bastante

Além daquilo que senti.


São as luzes da cidade

As cores da tempestade

E o poço da vaidade

Que ainda resta em mim.


Viver longe de toda realidade

A flor no cabelo da moça que dança

A dança da felicidade.


É a saudade que traz inconstância

É mais um dia que chega ao fim

É o sol que arde na pele

Sobre a ferida criada em mim.


Ouvi de um monge

Sobre o perigo da paz

No sossego da voz

De quem mora longe.


Sigo sem ver

Viver

Respirar e saber

As coisas que tua boca me diz.

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