Eu vivo no
mundo da lua, quem me conhece sabe. To ali conversando contigo, de repente tu
fala que viu um gato... (e meu devaneio começa)
“Eu tenho
alergia de gato, mas moro com um gato. Bah deixei a portado quarto aberta e o gato deve
ter entrado... e aquele quarto ta uma bagunça, a estante cheia coisas em cima
dos meus livros... Ahh o livro da biblioteca que eu não renovei, preciso passar
lá amanhã sem falta e já ver se o livro do Hobbit vagou, quanto tempo será que
falta pra estreia do filme...”
- INGRID! Volta...
Daí eu “ressuscito”.
Eu entro
num transe, numa concentração absoluta e muitas vezes me perco entre meus
pensamentos e a realidade.
Enfim,
estava eu atrasada como sempre pra aula e sem o polígrafo que a bendita
professora tanto falou semana passada.
Stressada
já com problemas do cotidiano subi até o laboratório de informática para
imprimir o tal polígrafo e ir de uma vez pra aula, pois já eram mais de 19h30.
Lá no
LABCIN funciona assim: tem a sala com os computadores, as impressoras e na saída
da sala tem um balcão com pequenos grampeadores e atrás do balcão uns estagiários
pra te “auxiliar” (e barrar a tua entrada quando tu não trás o crachá).
Me sentei
em frente do computador, abri o site do Moodle e abri o arquivo que tinha TRINTA
PAGINAS.
Já comecei
a praguejar contra aquele absurdo de folhas pra metade da matéria da prova.
Mandei imprimir e indo em direção das impressoras voltei aos meus devaneios irritados sobre minha cota semanal
ser de 40 folhas e em plena terça-feira eu já ter desperdiçado 30.
- Onde
estão as impressões do 09106014?? São essas aí oh!
“que guri
cego tchê as folhas na cara dele...”
Sai em
direção ao balcão dos estagiários...
“Bah, olha
o bolo de folhas que deu isso aqui, eu nunca vou conseguir ler tudo isso e mais
o resto do conteúdo pra prova... que ainda é dissertativa... E garanto que com
esse monte de folhas aquele guri vai querer me dar um grampeador pequeno. Guri
mongol, não duvido... Não sabe decerto que para um bolo assim de folhas um
grampo fininho não serve, tem que ser um bem grosso...”
- Hey, tu
tem um bem grosso?
(Pausa para
meu pavor ao me dar conta do que falei)
-hãm..
Hum.. Um grampeador com um grampo bem grosso? Anda!
O guri meio
desconcertado, sem saber se ria, se ficava sério me alcançou o grampeador
grande.
Eu cor de
pimentão tentando parecer séria o suficiente para não dar abertura para
qualquer resposta, que ele obviamente estava pensando, grampeei as folhas
ligeiro.
Virei as
costas e sai.
Minhas
cotas semanais dos 2 meses que seguiram não foram utilizadas.
Mas é bem o teu tipinho neh manca ahushuahsuh
ResponderExcluirQuase morri rindo depois que li...
E quanto aos teus transes, acontecem com tanta frequencia que teeeeee dizer hahahahahah
Bjão