Deitada
sob o céu de algodão,
Enquanto
o calor do sol beija meu rosto,
Olho
para uma maçã caída no chão,
E só
de olhar já sinto o seu gosto.
Sonho
acordada e suspiro palavras ao avesso,
Por um
mundo onde o peculiar seja prosa,
E poesia
desde o começo.
Quem
dera se debaixo daquela macieira,
Estivesse
uma moça de flor no cabelo,
Nas
mãos meu livro de cabeceira,
E um
colo macio para ser meu travesseiro.
Quem
dera essa moça fosse feita de amor,
Sorriso e alma leve,
E junto a mim quisesse hoje ver o sol se por.
Realidade
é imensidão quando não é tocada,
E se
o que sinto aqui ainda mora,
Imaginação
é chuva dourada,
Sonhar
é não ver e eu já perdi a hora.
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