Escrevo quando palavras não consigo mais guardar.
Quando o belo transborda de meus olhos e meus sorrisos já
não cabem em meu rosto.
Escrevo versos soltos e livres como o sentimento que
habita em mim.
Contigo as coisas parecem mais leves e meus desgostos já
não parecem mais motivos para tristeza.
Na vida de que vale o choro, senão conseguirmos fazer
graça dele no fim?
Tu és gentileza, és conforto, és brisa de outono.
Teus olhos são verdes aguas que acalmam. Que agradam.
Que me trazem de volta ao mundo e ao mesmo tempo me levam
embora do que me cerca.
Se te olho, esqueço de tudo.
Já nem sei do que é feito o mundo quando me sinto assim.
Se minha fala me abandona, sou qualquer coisa que sorri.
Porque perto de ti o sorriso é fácil, o vento é brisa e o
olhar é singelo.
Agora o tempo é volúvel.
A saudade já sabe teu nome.
E aqui dentro é verão.
Te vejo livre e alegre e me sinto livre e muito leve.
Tu és felicidade que liberta, felicidade que completa.
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