quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Sinfonia do Adeus...

[Ah, nunca mais, eu sei
Você não vai mais aparecer por aqui
Mas quero que você saiba, meu amor, te amo]

O que passou por nós que nos separou tanto?
É difícil entender como que num dia você é parte de tudo o que me faz feliz e no outro alguém totalmente à parte da minha vida.
Como pode pessoas decidirem sair da nossa vida de uma hora para outra e realmente sair, como se nunca tivessem entrado?!
E tudo o que foi construído? E todos os abraços? E todas as conversas? E todas as lembranças?
Lembro de quando fiz as contas e lhe disse que ainda teríamos mais 16 encontros antes do fim. Porque essa era a única coisa certa entre nós. O fim.
Lembro que doeu um cadinho pensar sobre isso. 16 parecia um número tão pequeno. Hoje cada semana é uma eternidade, e nossa, como me fazem falta aqueles 16 dias ao seu lado que a gente nunca viveu.
O fim que estava tão claro e tão bem determinado, por que precisava ser adiantado?!
Nosso adeus é tão definitivo e tão cruel porque sabemos que nunca mais nos veremos, nem mesmo por acaso, numa esquina, num bar, ou na fila do mercado. Por que então não podíamos aproveitar um ao outro enquanto ainda havia tempo?
Sempre que entro no banho lembro da primeira conversa que tivemos enquanto nos revezávamos para molhar os cabelos e enxaguar o corpo.
Fico pensando em todos os diálogos que poderíamos ter tido desde que paramos de nos ver. Como me dói pensar em todas as risadas, piadas, beijos, momentos e coisas lindas que podíamos ter vivido e que se perderam nessa fenda que criamos entre nós.
Aquele cantor estava certo, a maior saudade é a do abraço não dado e do eu te amo não dito.
Ainda lembro dos dias em que você me chamava de Sol, o seu sol. Me pergunto quando deixei de ser.
Hoje faz frio dentro de mim.
E a saudade tem doído de forma aguda e constante.

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