quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Enquanto Isso no MSN...

(12:20) Gustavo: Oooi

como está, amore?

(12:25) Julia B.: Eu to apaixonada. E tu?

(12:26) Gustavo: shuahsuahsuahs

eu estou bem.

Ele, por acaso, é o cara que disse que estava apaixonado por ti, algo assim?

(12:28) Julia B.: Não =/

Ahh se fosse

(12:28) Gustavo: gata, minha dica é: se não for correspondido, RUN AWAY

vindo de alguém que já se apaixonou e tomou muito na cabeça por isso...

Nunca diga que está apaixonada, ou que ama. Minta pra si mesma que não está afim.

(12:29) Julia B.: Sim eu sei

Tipo eu fiquei com ele um dia na festa do Guilherme né?!

ok, isso em dezembro.

Ai quando eu vi ele de novo na Sexta...

Então começou na cabeça dela uma retrospectiva daquela quarta-feira a noite, enquanto ela digitava loucamente para seu melhor amigo o que tinha acontecido.

Ela tinha saido pra se distrair com sua amiga, estava na dela se divertindo quando avistou um homem simplesmente maravilhoso, com cara daqueles galãs de Hollywood.

No mesmo instante ela, que de boba não tinha nada, começou a lançar olhares 43 para o moço. Ele, como se fosse desprovido da ação “perceber” continuava lindo e maravilhoso na dele. Ela se distraiu por um instante e ele havia sumido.

Continuou dançando quando sua amiga chegou para ela e disse “eu tenho alguém para te apresentar, não precisa ficar com ele se não quiser, mas eu achei ele bem gato”.

Ela vai para perto do bar e então se aproxima aquele “monumento”, baixinho, gordinho, careca e com uma cara que parecia que tinha pegado fogo e apagaram a tamancada.

Ela o cumprimentou com educação e conforme ele ia se aproximando, ela ia se afastando pra trás, até que ela bateu com as costelas no balcão do bar. Ela desviou o rosto pra esquerda, desviou o rosto pra direita e viu. Bem a sua direita estava o tal Galã de Hollywood.

Ela toma coragem, pede licença pro filhote de cruz credo, da a volta nele e volta pro balcão do bar. De modo que ela ficou a direita do galã, secando-o incessavelmente .

De repente entra alguém entre ela e o galã e começa a tagarelar. Ela fica “aham, aham”, desviando o rosto do ser que se enfiou ali no meio pra continuar a olhar pro Galã. E o Galã nem a merda.

Obviamente, depois de cinco minutos sem nenhum progresso ela resolveu largar o “Galã de Hollywood” de mão um pouco e ver quem tava falando com ela.

E o cara não era de se jogar fora.

(12:42) Julia B.: Enfim, ai fui ver quem era e o que tava falando, a imundice que tava tapando minha visão do paraíso. Ai pensei "cruu, mas esse é bonito também".

Ai a gente ficou. Ahh ele é demais!

Fiquei faceira na hora, mas fui me apaixonar só depois.

(12:43) Gustavo: já te falei, NEGUE ATÉ A MORTE!

(12:43) Julia B.: Ahh eh! Quero dizer,dai curti fica com ele.



P.S. Sem querer fazer merchandising, era como se ele tivesse chegado para ela e dito “pode ser Pepsi?”.

As vezes a segunda opção te surpreende e te encanta. E pode até te trazer muito mais felicidade do que a primeira que você tanto almejava.

Vale a pena fechar os olhos e seguir em frente para o que te aguarda, não ter medo de conhecer coisas novas, de apostar suas fichas no desconhecido.

As vezes um preconceito é apenas um conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados.

E quanto ao refri, não tem jeito, é Coca-cola e deu! E não me venha com essas porcarias dizendo que é bom também. =P

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